Olá cursistas.
Num país castigado pelo analfabetismo, projetos de incentivo à leitura são muito mais que bem-vindos: são fundamentais
Correr os
olhos pelos livros dispostos numa prateleira, escolher um deles e
dirigir-se à poltrona mais próxima, seja na biblioteca, na livraria
ou na sala de casa. Melhor ainda: deixar-se escolher por uma obra
literária. À medida que as páginas são viradas, o leitor se vê
transportado para uma espécie de realidade paralela - um mundo
inteiramente novo, repleto de descobertas, encantamento e diversão.
Pouco importa se quem lê é criança, jovem ou adulto. Menos ainda
se o que está sendo lido é poesia, romance ou um livro de
auto-ajuda. O que realmente interessa é a cumplicidade entre o
leitor e a obra, alicerçada no prazer que só a leitura é capaz de
proporcionar.
Ler por prazer é o X da questão. Há quem leia, por exemplo, apenas para se informar, dedicando regulamente algumas horas de seu precioso tempo a jornais e revistas - como você, caro leitor, está fazendo neste exato momento. Trata-se de um hábito mais que saudável, a ser preservado e disseminado, e de suma importância na chamada "sociedade da informação" em que vivemos. Mas ele não necessariamente irá transformar você num apaixonado pela palavra escrita. Da mesma forma, a leitura para estudar, parte da rotina nas salas de aula, tem suas funções pedagógicas, mas não faz despertar a paixão pela literatura. Quem descobre prazer numa obra literária nunca mais pára de ler. Quando chega ao fim de um livro, já está louco para abrir o próximo. E só tem a ganhar com isso.
O papel da escola é fundamental nesse processo. E quem melhor que o professor para despertar em seus alunos o prazer da leitura? São muitas as atividades que podem ser desenvolvidas em sala de aula com esse objetivo. "Promover um debate, por exemplo, para discutir cenas ou situações presentes num livro que acaba de ser lido pela turma é uma prática importante e muitas vezes esquecida", afirma a educadora Maria José Nóbrega.
Num
país que ainda sofre com deficiências no ensino público e com o
alto índice de analfabetos funcionais (aqueles que, embora tenham
aprendido a decodificar a escrita, não desenvolveram a habilidade de
interpretação de texto), qualquer iniciativa que vise a transformar
brasileiros em leitores é extremamente bem-vinda.
Tudo
sobre Leitura. Texto extraído da Revista Nova escola. Disponível
em: http://revistaescola.abril.com.br/leitura/
Maria
Aparecida da Silva e Silva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário